quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Agosto, agosto, os torrões tão leves, ao menor toque se desmancham em pó. Estrela de agosto, baça. Céu que se adensa, vento.
Papéis no redemoinho levantados, esta sede excessiva e ciscos.
Um homem cava um fosso no quintal, uma idéia má estremece as paredes.

Adélia Prado

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