Agosto, agosto, os torrões tão leves, ao menor toque se desmancham em pó. Estrela de agosto, baça. Céu que se adensa, vento.
Papéis no redemoinho levantados, esta sede excessiva e ciscos.
Um homem cava um fosso no quintal, uma idéia má estremece as paredes.
Adélia Prado
Agosto passa, Poesia Bruta. E leva os desgostos.
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